terça-feira, 9 de agosto de 2011

MÚSICA DO DIA: AS PALAVRAS

As palavras saem quase sem querer
Rezam por nós dois
Tome conta do que vai dizer
Elas estão dentro dos meus olhos
Da minha boca, dos meus ombros.
Se quiser ouvir
É fácil perceber

Não me acerte
Não me cerque
Me dê absolvição
Faça luz onde há involução
Escolha os versos para ser meu bem
E não ser meu mal
Reabilite o meu coração

Tentei
Rasguei sua alma e pus no fogo
Não assoprei
Não relutei
Os buracos que eu cavei
Não quis rever
Mas o amargo delas resvalou em mim
Não me deu direito de viver em paz
Estou aqui pra te pedir perdão

As palavras fogem
Se você deixar
O impacto é grande demais
Cidades inteiras nascem a partir daí
Violentam, enlouquecem, ou me fazem dormir
Adoecem, curam ou me dão limites
Vá com carinho no que vai dizer



Vanessa da mata

segunda-feira, 30 de maio de 2011

CONTO DE UM ATLETA TIANGUAENSE!

Existem situações que vale a pena comentar. Neste caso, vou comentar a viagem que fiz à Varjota. No último fim semana(20,21 22 de maio), para participar dos jogos abertos do interior, passamos por diversas situações que nunca vou esquecer. Essa viagem tinha tudo para dar errado mas mesmo assim conseguimos jogar  e trazer a medalha de bronze.

Nosso transporte estava marcado para sair de Tianguá às 9:00 da manhã de sexta-feira. Um imprevisto, fez com que saíssemos às 11:40. Já cansados de esperar, nos cansamos mais ainda na viagem. O micro-ônibus não podia passar dos 70 km/h. O que nos deixava impacientes para chegar  em nosso destino. Além disso, já estávamos muito atrasados e sem previsão se iríamos participar dos jogos ou não. Não sabíamos o caminho para Varjota, tivemos que perguntar. Pegamos uma estrada que iria para outro destino, mas por sorte fizemos o retorno a tempo. Achamos o caminho certo e então, seguimos em frente. Passamos pelo açude de Jaibaras e avistamos uma cachoeira de cair os olhos. Muito bonita.

As horas passavam e a esperança de chegarmos a tempo do nosso jogo já tinha sido descartada. passamos então por Cariré. Acho que passamos ao redor, pois avistei uma cidade ao longe. Passado Cariré, nosso próximo destino seria Varjota. A essa hora já estávamos mais de meia hora atrasados, e eu, particularmente, aflito. Com receio de que não desse certo, ou algo desse errado. Acho que não foi pessimismo, mas temos que estar preparados para as piores hipóteses.

Às 2:20 chegamos em Varjota, procuramos pela escola que seria o local dos jogos, mas antes deixamos as meninas do futsal em outra escola para seu jogo também. Quando enfim chegamos em quadra a outra equipe já estava pronta para o jogo, já passavam das 2:30 da tarde. Estávamos exaustos, por esperar o transporte chegar, pela viagem cansativa, pela fome, pois não tínhmos almoçado ainda, e pela sede. Sem contar com o calor de sertão que fazia naquele instante.

Como estávamos muito atrasados, primeiramente fomos perguntar aos juízes se ainda dava pra acontecer a partida. Eles disseram que sim. O time em quadra era Reriutaba, que concordaram com o início da partida. Saímos correndo feito loucos. E a arquibancada não estava entendendo nada. Corremos rapidamente até o micro-ônibus estacionado lá fora. E lá mesmo, vestimos nosso lindo uniforme estilo "Restart", coloridíssimo. Pedimos para os funcionários da escola uma sala para guardar nossas mochilas. Partimos em direção à quadra portando nossos documentos.

Foi aí que algo deu errado. Um de nosso colegas esqueceu de um documento. Esperamos por alguns minuto enquanto o coodenador dos jogos chegava para decidir o que seria feito. Ao chegar, a idéia foi a seguinte: o coordenador perguntou aos jogadores de Reriutaba se eles aceitariam jogar mesmo com um de nosso jogador pendente na documentação. Eles humildemente, aceitaram. Nos comprometemos a trazer o documento no dia seguinte e eles concordaram. Ficamos aliviados por conta disso, mais tínhamos um jogo pela frente. E o pior é que além de jogar contra eles, iríamos jogar contra nós mesmo. Afinal, tínhamos que vencer a fome, a sede e o calor, além de um pouco de constrangimento pelos uniformes. Com toda garra, alguns de nós pedindo água e reclamando do calor, ainda assim conseguimos vencer por 2x1. Fomos até agraciados com o apelido de "time do sertãozinho", mas ficamos honrados em ter a torcida a nosso favor. Foram muito simpáticos e nos fez perceber o quanto foram importantes em nossa vitória.

Vencemos, mas fomos humildes também com nossos adversários. Afinal, se eles não tivessem concordado, seríamos desclassificados sem nem mesmo jogarmos. Saímos de quadra confiantes para o próximo jogo contra Sobral no dia seguinte e quase desmaiando também. Ligamos para tanta gente para darmos a notícia!! e ao mesmo tempo ficamos sabendo que as meninas do futsal também haviam ganhado de moraújo, e com uma jogadora a menos. Nosso dever de representar nossa cidade começava a ser cumprido. Mas era só o começo. Muitos jogos ainda viriam, conquistas e decepções também.

Ficamos sabendo que ali não era a escola na qual iríamos ficar. Foi aí que a diretora da escola nos arrumou um micro-ônibus para nos levar até o nosso local de alojamento, mas antes passamos para pegar as meninas do futsal, todas muito felizes assim como nós.

Chegamos à escola onde iríamos nos alojar. Meninas em uma sala, meninos em outra. Fomos a primeira cidade a chegar. Ali ficariam Morrinhos, Irauçuba, jijoca e outra cidade que não me recordo, além de nós tianguaenses. No banheiro, tanto feminino quanto masculino, havia um único chuveiro. Porém, do lado de fora dos banheiros tinham 3 chuveiros que sempre eram usados.

Ainda na sexta à noite fomos procurar algum restaurante barato para jantarmos. Encontramos, e pedimos um PF de 6 reais. Depois disso, saímos em direção ao Liceu, do outro lado da cidade, para a abertura dos jogos. O engraçado é que quando estávamos chegando, ouvimos os nomes das cidades participantes serem chamados para o comparecimento no local. Deduzimos que a chamada era por ordem alfabética, e já estavam chamando Santa Quitéria, foi aí que corremos feito loucos pela rua. Rua esta, cheia de lama. Alguém de nós, que estava correndo na frente, jogou inconsequentemente com os pés uma tora de lama no André. Ele ficou furioso, mas a cena foi bem engraçada.

Terminado a abertura, voltamos ao alojamento. Aos poucos foram chegando os outros atletas participantes da cerimônia de abertura. Ficamos fazendo qualquer coisa para o tempo passar: dominó, baralho, palavras cruzadas, músicas no celular. Certa hora começamos a conhecer o povo que alí estavam. O pessoal do handebol de  Morrinhos que estava na sala do lado da nossa começaram a puxar assunto. E dentro de instantes fez-se uma roda e começamos a jogar baralho até altas horas da noite. Na hora de dormir tivemos que improvisar uma dormida, armamos nossa rede, ou melhor, estendemos nossas redes no chão e alí dormimos. Durante a madrugada aquele calor do dia se transformou num frio de lascar. O chão gelado se misturou com o vento que vinha dos 3 ventiladores ligados. Todos nós morremos de frio, porém, só desligamos os ventiladores no raiar do dia.

No sábado, acordamos muito cedo. Na mesma hora em que o resto de nossa delegação já estava a caminho de Varjota para os jogos daquele dia. Alguns de nós fomos lanchar enquanto o pessoal chegava. Eu, ainda um pouco preocupado com o jogo contra Sobral. Chegado o micro-ônibus com o vôlei feminino fomos em direção ao local dos jogos. Sobral não compareceu. Ganhamos por wxo, e passamos para as semifinais. Agora estávamos entre os 4 primeiros.

O time de alcântaras não compareceu também e o jogo que seria contra Santa Quitéria não aconteceu. Santa Quitéria quis joga conosco um amistoso, então, esperamos para ver se a coodernação dos jogos liberava. Mas não deu certo e a essa hora o micro já tinha voltado para o alojamento com os outros. Tivemos que voltar a pé num sol de rachar, o que causou a ira do André.

Já no alojamento, pensamos o que iríamos fazer para o almoço. As meninas do futsal foi quem organizaram tudo. Acho até que ficou melhor que a quentinha que compramos na noite anterior.

À tarde, era o jogo de vôlei feminino Tianguá x Moraújo, de lá mesmo elas voltariam à Tianguá para retornar no dia seguinte. Mais uma cena engraçada: o uniforme de Moraújo era azul e amarelo, idêntico ao uniforme dos correios. O André começou a chamá-las de carteiras. Foi engraçado, mas ao mesmo tempo desrespeitoso com as adversárias. Perdemos de lavada por 2x0. O time delas é muito mais superior. Depois da derrota voltei também à Tianguá.

No dia seguinte, domingo, saímos novamente atrasados. De 5:00 da manhã como estava marcado, saímos quase 6:00. O feminino ainda tinha um jogo pela frente e o masculino 2. Se passássemos pelo primeiro, teríamos a prata garantida. Chegamos em Varjota Quase em cima da hora do jogo, às 8 da manhã. Estávamos preparados pro que viesse. Dessa vez estávamos com uniformes mais adequados e tínhamos levado mais 3 jogadores, para servir de reforço para o "time do sertãozinho".

Contra Pacujá, percebemos que não estávamos preparados o suficiente. Erramos absurdos. Desperdiçamos bolas e demos muitos pontos de graça. Após o primeiro set, tentamos com garra vencer o segundo e levar para o "tie break". Mas não conseguimos. Se não tivéssemos errado tanto. Porém, o que mais me deixou inconformado é que neste segundo set, perdíamos por 7 pontos de diferença. Fomos buscar o prejuízo e conseguimos virar para 23x22, mas erros inexplicáveis nos levaram à derrota. Sai de quadra inconformado. E para completar, ainda tiramos uma foto. Sorriso de gelo, pelo menos da minha parte. Fomos então para a arquibancada assistir ao outro jogo Forquilha x Coreaú. O perdedor desse jogo nos enfrentaria na disputa por 3º lugar.

Logo após nosso jogo, o feminino entrou em quadra contra Forquilha. Conseguiram vencer o primeiro set. Mas se acomodaram e deixaram elas levarem para o set de desempate, o que ocasionou mais uma derrota. Acabaram em último lugar da chave única, mas como só havia 3 times, passaram também para a próxima fase.

De volta ao vôlei masculino Forquilha venceu e pegamos Coreaú logo após. Pensávamos que seria mais fácil. Mas logo perdemos o primeiro set. Já no segundo, jogamos melhor. Tirei até o tênis para não escorregar naquela quadra de sabão. Vencemos o segundo set e levamos pro "tie break". No último set estávamos mais concentrados. E geralmente, no vôlei, o time que leva o jogo pro "tie break" entra em quadra mais confiante, e o outro time, com o psicológico abalado. Se me recordo, acho que vencemos com uma grande diferença. Depois do apito final, pudemos respirar. E veio a sensação de quase dever cumprido, pois não era o 1º lugar. O bronze nos serviu de alerta para as próximas etapas. Mais treino, menos erros. Talvez tenha sido até justo, tendo em vista que os outros se prepararam mais que nós. Além disso o 1º lugar vai levar uma responsabilidade a mais para a próxima fase.

Saímos de quadra felizes da vida. Fomos almoçar no mesmo restaurante de sexta. Lá encontramos nossos adversários: Coreaú. Mesmo com a derrota mostraram-se simpáticos. Rolou até brincadeiras à parte da gente com eles. Tudo respeitosamente. Terminado o almoço. Fomos assistir as meninas do futsal na disputa pelo 3º lugar. Jogo emocionante! era contra Santa Quitéria. Destaque para a Andréia que não deixava passar nada. Terminou empatado de 2x2. Com prorrogação de 5 minutos. Toda a torcida da delegação tianguaense estava voltada para a quadra, mas no último minuto as adversárias fizeram um gol, desclassificando Tianguá. As meninas, algumas chorando, foram consoladas pela nossa torcida. Foram guerreiras e mereciam aquela vitória, mas infelizmente num jogo, apenas um ganha.

Último jogo terminado da delegação Tianguaense, voltamos para o alojamento. Pegamos nossas mochilas, nos despedimos dos outros atletas que lá estavam e voltamos todos, felizes pela participação. E por termos superado todas as dificuldades de ser um atleta sem apoio merecido. Levamos o nome do vôlei e do futsal Tianguaense para fora!!! quanta alegria!!!!!

Todos os esportistas Tianguaenses merecem um melhor amparo por parte da administração da cidade. Tantos obstáculos passados por nós, serviu para não nos intimidar-mos.

Ironicamente, Tianguá estará representado por um esporte que é pouco valorizado em nosso município. Essa competição serviu também para resgatarmos o vôlei que havia se perdido no tempo. Aquele vôlei que chegava até Fortaleza em últimas etapas de competições, o Festal , por exemplo. Nossa idéia também é atrair mais adeptos ao esporte e desde já aumentar a delegação tianguaense para as próximas competições. 

Que venha Morada Nova!!!!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

CHEGA DE HIPOCRISIA, QUEREMOS ESTUDAR!

No início desta semana, alunos da UVA novamente protestaram. Um cordão humano foi feito na entrada da faculdade, impedindo a entrada de veículos e de alguns estudantes que queriam adentrar no campus da Betânia. O motivo do manifesto: as obras não prioritárias que estão sendo feitas na entrada da universidade.

As obras somam investimentos de 2 milhões de reais que serão usados, entre outros, para o estacionamento de veículos e iluminação monumental. 

Agora vamos saber o porquê da revolta dos estudantes!
Só para relembrar, depois de inúmeras manifestações no início deste semestre, visando contratação de professores efetivos e melhorias no ensino daquela instituição, foi feito uma reunião  do DCE (Diretório Central dos Estudantes) com representantes do Governo Estadual para decidir uma melhor solução para aquele caso. Algumas prioridades estudantis foram mencionadas e citadas neste encontro.

A indignação é devido essa verba milionária que poderia ter sido melhor usada em prol de melhorias internas do Campus. De fato, gastos que não contribuirão para uma boa formação acadêmica dos alunos daquela universidade é o que tem deixado os estudantes inconformados.

Enquanto ocorre a gastança de dinheiro na fachada da UVA, dentro dela há uma estrutura frágil, defasada e totalmente precária.

As salas de aula, extremamente quentes. Algumas possuem ventiladores que quando funcionam, mal circula vento. Em outras, quando ligados, não se ouve a voz do professor pelo barulho que fazem. As carteiras duras deixam as aulas cansativas.

Os laboratórios de química e biologia, sem condições. Não comporta todos os estudantes de uma sala. A maioria dos microscópios não funcionam, o que torna as aulas práticas precárias. Dos materiais utilizados, muitos estão em falta ou quase esgotados. 

Os instrumentos audiovisuais utilizados pelos professores como "data shows" por exemplo, são poucos. Existindo uma concorrência para o uso destes, já que várias disciplinas de um mesmos curso são administradas simultaneamente. Alguns professores tiveram que comprar seus próprios instrumentos.

Parte do combustível que abastece a frota de veículos da UVA foi cortado. O que torna impossível as aulas de campo, congressos e encontros estudantis.

De todos os banheiros que cada bloco possui, nenhum possui chuveiro. Uma situação lamentável para o aluno que mora longe ou em outra cidade e precisa passar o dia no Campus.

A biblioteca ainda é uma das poucas benfeitorias aproveitáveis, porém, a quantidade de livros para atender a demanda de milhares de alunos é pouca e boa parte deles, ultrapassado.

Estas, são apenas algumas das prioridades esquecidas pelo governo. Talvez a mais importante delas: o restaurante e residência universitária (RU's). Obra bem vinda, que atenderia  aos universitários da zona norte do Estado.  

A Reitoria da Universidade Estadual Vale do Acaraú enviou uma nota à comunidade acadêmica esclarecendo a importância das obras de infraestrutura do Governo do Estado no Campus da Betânia. A nota enfatiza que esses investimentos trazem resultados positivos, diretos e imediatos. Mas positivos para quem?
Diz ainda que entre os projetos para 2011-2012 está o transporte dos estudantes para o restaurante popular (ou seja, o famoso restaurante de 1 real, é isso ou miojo!), 200 bolsas PBU (ou seja, bolsas míseras que mal pagam o alto aluguel do estudante em Sobral), climatização de todas as salas de aula
(espera-se por isso há tempos). 

Inconformado, o DCE enviou uma nota convocando os estudantes para a manifestação já ocorrida e frisou que para esse momento as prioridades dos estudantes da UVA são outras e que a luta da construção dos RU'S é histórica.

Diante dessa realidade de educação menosprezada e não prioritária, a idéia que se tem é de que essa obra, na entrada da UVA, serve apenas como uma forma de esconder a precariedade interna da instituição. Como se pensassem: "Não dá pra descobrir se o ovo é podre apenas olhando a casca". 


Para nós estudantes que convivemos diariamente com tal realidade percebemos o quanto somos descartáveis diante de tanto investimento errado. Porém, nossa luta continua!


Em busca de sonhos viemos morar em Sobral. Deixamos família e amigos para trás. Pagamos preços absurdos com aluguel, alimentos, xerox e até mototáxis. Outros tantos acordam antes do amanhecer, enfrentam diariamente horas de estrada, e ainda com sono chegam na UVA para mais um dia de aula. E ainda tem os que trabalham o dia todo, também enfrentam quilômetros de estrada e chegam em Sobral para mais uma noite de aula. Estes ao chegarem, irão ver a bela iluminação na fachada da UVA, mesmos que as carteiras sejem duras. Irão ver um belo estacionamento, mesmo sem livros nas mãos. E por fim irão ver uma faculdade de fachada, literalmente.


Jaírtonh, Estudante do curso de biologia da UVA

terça-feira, 22 de março de 2011

UVA: ESTUDANTES CONTINUAM LUTANDO POR MELHORIAS

Continua a luta para que o Estado realize com urgência Concurso Público para professor efetivo e técnicos administrativos, a construção imediata dos restaurante e Residência Universitários, realização de eleições diretas para reitor, diretor de centro e coordenadores de cursos, da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA).

Em nota divulgada pelo Diretório Central dos Estudantes, Centros Acadêmicos e (SIndiuva ), a notícia é de que, até agora, o Governo do Estado não assumiu o compromisso em relação às reivindicações encaminhadas em audiência realizada no mês passado na Secretária de Ciência e Tecnologia (Secitece).

Segundo o documento, o secretário da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, René Barreira, se comprometeu em marcar uma audiência com o governador Cid Gomes, sobre a pauta encaminhada, e que até esta data não se realizou nem tem previsão de agendamento.

No domingo, por ocasião da visita do governador à Sobral, no lançamento do Projeto São José III, um grupo de universitários insatisfeito com a situação tornou mais uma vez pública as reivindicações. Eles apontam também como prioridade a construção da sede própria da UVA e uma auditório nas fundações.

A reitoria da Uva garante que já solicitou ao Governo a autorização para fazer um novo concurso e que já foi autorizada a contratação de 24 novos professores. A proposta em análise será para preencher 117 vagas de professores substitutos.

Levantamento do Diretório, indica a carência de 130 professores para atender à demanda da Universidade.

Fonte: Diário do nordeste

OBS: Neste semestre as primeiras semanas de aula na UVA foram marcadas com protestos por parte dos estudantes. Objetivando, primeiramente, a contratação de professores efetivos, e por seguinte, a instalação de restaurante universitário e residência estudantil. Passado um mês, a situação na UVA continua a mesma. Exemplo disso é o do Curso de Biologia no qual entrariam 4 novos professores que haviam sido empossados. Porém, os mesmos sequer puseram os pés na UVA até agora. Desta forma, atrasa o aluno, que precisará passar pelo menos mais um semestre na Universidade.

A comunidade estudantil da UVA exige mais respeito por parte das autoridades. Estamos passando por uma situação crítica que, de uma forma ou de outra, afeta nós, estudantes, e nossas famílias que deixamos em outras cidades. Somos milhares morando em Sobral, movimentando a economia da cidade. E com essa movimentação gera-se empregos direta e/ou indiretamente. Enfim, em nome dos lucros que trazemos à Sobral, centro da região norte do Estado, exigimos ensino de qualidade, melhores condições de aulas, e professores efetivos presentes em salas de aula e não apenas com o nome em uma folha do Diário Oficial.


                                                                                                Jaírtonh Karlos

quinta-feira, 10 de março de 2011

Meu Blog!!!

A partir de hoje, vou começar a postar tudo o que achar interessante, seja uma indignação, algo que me comova, ou o que valha a pena espalhar. Alguma notícia, meus ídolos, a bizarrice de alguns e a hipocrisia de outros. Visitem, não paga nada!

CARNAVAL DE TIANGUÁ: MUITO AXÉ E POUCA ÁGUA

Moradores de Tianguá, além de outras cidades da Serra da Ibiapaba enfrentaram um sério problema nesse carnaval: a falta d'agua. A população teve que fazer longas caminhadas em busca de água em "poços" ou "caixas d'agua", na casa de vizinhos.

Foi no mínimo constrangedor para a população e visitantes que vieram passar o carnaval na região e se depararam com tal situação.

Segundo a assessoria de imprensa da Cagece, a falta de água foi provocada por 2 problemas: o rompimento na adutora que abastece a cidade e o comprometimento de uma peça de abastecimento.

O rompimento do cano no sistema de abastecimento nas proximidades de Olinda, na manhã do dia 7 de março(foto), deixou os moradores admirados com a força da água. “Apesar de lamentar o grande desperdício de água tenho que dizer que houve beleza no acontecido”, afirmou o fotógrafo Clesivaldo Alves.

Na quarta-feira, aos poucos, o fornecimento começou a ser normalizado.

"Que esse problema de falta dágua possa servir como exemplo de que não se pode desperdiça-la. Se em apenas 2 dias, viu-se o caos na cidade, imagina se acabasse a água pra sempre! pense nisso!"

Informações: Ibiapabaportaldenoticias e Folha Ubajarense
Desenho: Folha Ubajarense
Foto: Clesivaldo Alves